terça-feira, 9 de novembro de 2010

Violência Ambiental


Nosso planeta abriga uma infinidade de espécies, tão grande que ainda não conhecemos completamente toda essa riqueza. Mas somos os únicos capazes de pensar. Por isso nossa responsabilidade é tão grande. Nosso raciocínio deve ser utilizado para o bem coletivo, para estabelecer um meio ambiente mais saudável.
O mal se combate com o bem. Violência é a consequência maior do desequilíbrio ambiental ao qual submetemos a Terra. Violência contra seres humanos, animais e árvores. Violência contra o ar puro e a água limpa. Violência contra nosso próprio organismo e contra o planeta. A violência é um produto criado pelo homem, nós é que devemos saber como parar de produzir este produto tão letal.

sábado, 6 de novembro de 2010

Bullying no Brasil



Uma pesquisa do IBGE realizada em 2009 revelou que quase um terço (30,8%) dos estudantes brasileiros informou já ter sofrido bullying, sendo maioria das vítimas do sexo masculino. A maior proporção de ocorrências foi registrada em escolas privadas (35,9%), ao passo que nas públicas os casos atingiram 29,5% dos estudantes.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estão envolvidos com o problema - seja intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como o Orkut.
Em 2009, uma pesquisa do IBGE apontou as cidades de Brasília e Belo Horizonte como as capitais brasileiras com maiores índices de bullying, com 35,6% e 35,3%, respectivamente, de alunos que declararam esse tipo de violência nos últimos 30 dias.

Bullying - Apelidos.



Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma orelha grande ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).

Bullying entre vizinhos


Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação. E até mesmo, pode ocorrer pela diferença e condição social de vida.

Bullying no trabalho


bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido como:
"Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".

Bullying Escolar


O termo BULLYING compreende todas as formas de maneiras agressivas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivo evidente e são tomadas por um ou mais estudantes contra outro, causando traumas, e são executadas dentro de uma relação desigual de poder. A prática de atos agressivos e humilhantes de um grupo de estudantes contra um colega, sem motivo aparente é conhecida mundialmente como bullying e bully significa brigão, valentão. O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola. Os que praticam o BULLYING têm grande perspectiva de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delituosas ou delinqüentes. 

Os alunos, com uma freqüência muito maior, estão mais envolvidos com o Bullying, tanto como autores quanto como alvos. Já entre as alunas, embora com menor freqüência, o BULLYING também ocorre e se distingue, principalmente, como método de exclusão ou difamação. Até um apelido pode causar desmoronamento na auto estima de uma criança ou adolescente. Apesar de não sofrerem diretamente as agressões, poderão ficar aborrecidas com o que vêem e indecisas sobre o que fazer. Tudo isso pode influenciar de maneira negativa sobre sua competência de adiantar-se acadêmica e socialmente. O Bullying escolar é assim classificado: alvos de Bullying - são os alunos que só sofrem BULLYING;alvos/autores de Bullying - são os alunos que ora sofrem, ora praticam BULLYING; autores de Bullying - são os alunos que só praticam BULLYING; testemunhas de Bullying - são os alunos que não sofrem nem praticam Bullying, mas coexistem em um ambiente onde isso acontece. 

Quando não há intervenções eficazes contra o BULLYING, o espaço escolar torna-se totalmente corrompido. Todas as crianças, são afetadas, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Os alunos que sofrem BULLYING, dependendo de suas características individuais e dos meios em que vivem, principalmente os familiares, poderão não ultrapassar os traumas sofridos na escola. Poderão quando adultos apresentar sentimentos negativos, especialmente com baixa auto estima, tornando-se indivíduos com sérios problemas de relacionamento. Poderão adquirir, também, um comportamento hostil. 

A prática de bullying começou a ser pesquisada há cerca de dez anos atrás na Europa, quando descobriram que essa forma de violência estava por trás de muitas tentativas de suicídios de adolescentes. No Reino Unido, por decisão governamental, hoje todas as escolas já implantaram políticas antibullying. 


O médico Aramis Lopes Neto, coordenador da pesquisa da ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência) diz: “Trata-se de um problema complexo e de causas múltiplas. Portanto, cada escola deve desenvolver sua própria estratégia para reduzi-lo. A única maneira de se combater o bullying é através da cooperação de todos os envolvidos: professores, funcionários, alunos e pais. As medidas tomadas pela escola para o controle do BULLYING, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de costumes de não violência na sociedade”. 



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Violência Infantil - 4 de julho.


O dia 4 de junho é o Dia Mundial Contra a Agressão Infantil. No entanto, não existem motivos para comemorações, afinal, milhares de crianças são agredidas diariamente e com isso os seus direitos humanos também são feridos. A data nos leva a reflexão. Segundo dados do Ministério da Saúde a violência é a segunda maior causa de morte externa perdendo somente para doenças circulatórias.
 Os jovens são as maiores vítimas e muitas crianças são agredidas pelos próprios pais e babás. Uma pessoa agredida na infância se tornará facilmente um adulto também agressor. Claro que nem toda criança agredida se transformará em uma pessoa violenta, mas um histórico de quem sofreu algum tipo de violência pode desencadear futuramente um adulto reprodutor gratuito de violência.  A porta de entrada para o fim da agressão infantil é a denúncia.Hoje a sociedade conta o serviço Disque Denúncia Nacional (DDN) de Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescente, que foi instituído em 1997, sob a composição da Associação Brasileira Multidisciplinar de Proteção à Criança e ao Adolescente (Abrapia). O Disque Denúncia é um serviço de discagem direta e gratuita disponível para todos os estados brasileiros. O serviço é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), em parceria com a Petróleo Brasileiro S.A (Petrobras) e o Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes (Cecria). O DDN visa coletar denúncias de violência contra crianças e adolescentes, buscando solucionar a situação denunciada. O sorriso de uma criança feliz depende de cada um de nós: façamos nossa parte.

Violência Infantil - Os desenhos animados e as crianças

Com a finalidade de quantificar e caracterizar a violência em filmes de desenho animado de sucesso, 74 destes filmes , considerados como sendo de censura livre, exibidos em cinemas americanos no período de 1937 a 1999, e disponíveis no videocassete, foram avaliados em busca de se quantificar cenas de violência em seu conteúdo.

Este novo estudo foi conduzido por pesquisadores da Harvard School of Public Health em Boston, e publicado no número de 24 de maio de 2000 no Journal of the American Medical Association.

A pesquisa foi realizada pelos Drs. Fumie Yokota e Kimberly M. Thompson. Para o seu estudo, os pesquisadores definiram a violência como sendo atos intencionais com a intenção de causar dano físico, para coração, ou por puro divertimento; o agressor tenha algum tipo de contato físico com o objetivo de ferir a vítima.

Os filmes avaliados apresentavam uma média de nove e meio minutos de violência por filme; pelo menos um personagem morria assassinado em metade dos filmes, e pelo menos um dos personagens era ferida em 46 dos filmes.

Na maioria dos filmes, a principal arma usada foi o próprio corpo (59%). Por exemplo, no filme Aladim, o personagem termina por derrotar o vilão Jafar, prendendo o em uma lâmpada mágica, mas não sem antes tentar derrotá-los usando a força física. No filme "O Rei Leão", Simba luta contra o vilão (seu tio), recusa-se a matá-lo, mas não faz nada para prevenir a sua morte, assassinado pelas hienas no final.

A violência entre os personagens de desenhos animados pode passar desapercebida pelos adultos, ou ser considerada inofensiva, mas os estudiosos dizem que não é clara qual seria a sua influência entre as crianças.

Cenas violentas poderiam tornar as crianças habituadas a violência, e para elas isto passaria a ser de algo normal. Além do mais, é possível que as crianças poderiam tentar imitar a violência dos personagens, porque muitas vezes as cenas são consideradas como engraçadas e sem conseqüências mais sérias.

Um exemplo disso, seriam a cenas que o envolvem o Bip Bip e o Coite - muitas cenas mostram o corte caindo em um precipício ou sendo esmagado por uma imensa pedra, mas ele sobrevive sempre ao final de cada episódio.

Os pais deveriam ter o controle, segundo os autores, do que os seus filhos assistem. No caso dos desenhos animados em fita de vídeo, uma avaliação prévia do filme por seus pais poderia ser recomendável.

Violência Infantil - A violência dos desenhos animados


Na televisão, a exposição das crianças à violência as afeta de modo negativo. Os principais efeitos de ver cenas violentas na televisão são: as crianças podem se tornar menos sensíveis à dor e ao sofrimento de outras pessoas; as crianças podem se tornar mais temerosas do mundo que as cerca; e as crianças podem se tornar mais agressivas.

Nos Estados Unidos, os programas de televisão exibidos para crianças apresentam cerca de 20 atos de violência por hora.

O DVD é para as crianças uma fonte importante de entretenimento. Estima-se que 96% de crianças pequenas, com idades entre 2 e 7 anos, morem em residências nas quais existam pelo menos um aparelho de videocassete.

Pesquisas anteriores demonstram que crianças nessa idade passam ao redor de 2 horas por dia assistindo programas de televisão, e entre trinta e 90 minutos diários vendo DVD'S.

No ano de 1998, cinco entre os dez vídeos mais vendidos nos Estados Unidos foram desenhos animados, classificados na censura como G ( livre para todas as audiências ) pela Motion Picture Association of America. Entretanto, até o momento, a violência existente em desenhos animados não havia ainda sido quantificada.

Violência Infantil - E as crianças, como ficam?


As marcas físicas, emocionais e psicológicas da violência podem ter sérias implicações no desenvolvimento da criança, na sua saúde e capacidade de aprendizagem. Alguns estudos mostraram que o facto de ter sofrido actos de violência na infância está relacionado com comportamentos de risco no futuro, tais como o consumo de tabaco, o abuso de álcool e drogas, inactividade física e obesidade. Por outro lado, estes comportamentos contribuem para algumas das principais causas de doença e de morte, nomeadamente para certos cancros, depressão, suicídio e problemas cardiovasculares.
“A violência tem consequências duradoiras não apenas paras as crianças e seus familiares mas também para as comunidades e países” afirmou a Directora Executiva da UNICEF Ann M. Veneman. “Consideramos este Estudo sobre as consequências da violência nas crianças da maior importância e oportunidade.”
O relatório apresentado à Assembleia Geral recomenda que seja tomado um amplo leque de medidas para prevenir e responder à violência contra as crianças em todos os locais e ambientes em que ocorre. As doze recomendações de carácter geral contidas no Estudo abordam sectores como estratégias e sistemas nacionais, recolha de dados e a garantia da responsabilização.
A nível global, o relatório recomenda a nomeação de um Representante Especial para a Violência contra as Crianças, com um mandato inicial de quatro anos, cuja missão consistirá em defender a causa ao mais alto nível, promovendo a prevenção e eliminação de todos tipos de violência contra as crianças e incentivando a cooperação e o seguimento neste domínio.

Violência Infantil - Estatísticas




Embora inúmeros casos de violência continuem escondidos e por reportar  e, por esse motivo, os números ficam muito aquém da dimensão do problema - as estatísticas incluídas no relatório revelam um panorama alarmante. Por exemplo:-A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2002, cerca de 53.000 crianças entre os 0-17 anos de idade foram vítimas de homicídio;


- Segundo as últimas estimativas da Organização Mundial do Trabalho (OIT), 5.7 milhões de crianças realizavam trabalhos forçados ou em regime de servidão, 1.8 milhões estavam envolvidas na prostituição e pornografia, e 1.2 milhões foram vítimas de tráfico no ano 2000.


 - Em 16 países em desenvolvimento analisados no âmbito de um Inquérito Mundial sobre Saúde realizado nas escolas, a percentagem de crianças em idade escolar que afirmaram ter sido vítimas de bullying (intimidação) verbal ou física na escola nos 30 dias anteriores à entrevista oscilava entre os 20% em alguns países e 65% noutros;


- Segundo o Estudo, as crianças que se encontram em centros de detenção são frequentemente vítimas a actos de violência por parte do pessoal da instituição, por vezes como forma de controlo ou castigo, na maior parte dos casos por infracções menores. Em 77 países, os castigos corporais e outras formas de punição violentas são aceites como medidas disciplinares legais em instituições penais.



Violência Infantil



A violência contra as crianças inclui violência física, psicológica, discriminação, negligência e maus-tratos. Ela vai desde abusos sexuais em casa a castigos corporais e humilhantes na escola; do uso de restrições físicas em casa à brutalidade cometida pelas forças da ordem, de abusos e negligência em instituições até às lutas de gangs nas ruas onde as crianças brincam ou trabalham; do infanticídio aos chamados "crimes" de honra.
“A melhor forma de tratar do problema da violência contra as crianças é impedir que aconteça,” diz o Professor Paulo Sérgio Pinheiro, perito independente nomeado pelo Secretário-Geral para liderar o Estudo. “Todas as pessoas têm um papel a desempenhar nesta causa, mas cabe aos Estados assumir a principal responsabilidade. Isso significa proibir todas as formas de Violência contra as Crianças, onde quer que aconteça e independentemente de quem a pratica, e investir em programas de prevenção para enfrentar as causas que lhe estão subjacentes”.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Violência Doméstica x Escola. O que fazer?




Diante da situação de violência doméstica, em que exista um aluno que passe por este problema, é importante lembrar que o profissional em educação deve estar sempre alerta, observando as atitudes, o comportamento e o relacionamento de seu aluno como os demais colegas. Ao perceber alguma mudança em suas atitudes, e também dificuldade na aprendizagem é necessário que o mesmo tenha diálogo com esse aluno em busca de informações que permitam diálogo com a família e se necessário for buscar auxilio junto a profissionais de apoio psicológico, se preciso for levar o caso ao conhecimento do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente.
É importante não só conhecer o caso, mas também, tentar solucioná-los, pois o papel da escola não é somente transmitir conhecimento, mas contribuir para a formação do cidadão.

Conseqüências da Violência Doméstica


A violência doméstica, sendo ela, física, psicológica ou sexual, poderá acarretar várias conseqüências ao longo da vida de quem a sofre.
Sentimentos gerados pela dor decorrente das agressões física de adultos contra criança são na maioria das vezes reprimidos, esquecidos, negados, mas eles nunca desaparecem. Tudo permanece gravado no mais intimo do ser e os efeitos da punição permeiam nossa vida, nossos pensamentos, nossa cultura. 
Segundo o livro a Violência Doméstica na Infância e na Adolescência de Azevedo e Guerra a violência poderá causar grandes conseqüências podem ser de ordem psicológica, dependendo do tipo de violência sofrido pela vítima.


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Violência Doméstica


A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes de forma silenciosa e dissimuladamente.

Trata-se de um problema que acomete ambos os sexos e não costuma obedecer nenhum nível social, econômico, religioso ou cultural específico, como poderiam pensar alguns.
Sua importância é relevante sob dois aspectos; primeiro, devido ao sofrimento indescritível que imputa às suas vítimas, muitas vezes silenciosas e, em segundo, porque, comprovadamente, a violência doméstica, incluindo aí a Negligência Precoce e o Abuso Sexual, podem impedir um bom desenvolvimento físico e mental da vítima.
Segundo o Ministério da Saúde, as agressões constituem a principal causa de morte de jovens entre 5 e 19 anos. A maior parte dessas agressões provém do ambiente doméstico. A Unicef estima que, diariamente, 18 mil crianças e adolescentes sejam espancados no Brasil. Os acidentes e as violências domésticas provocam 64,4% das mortes de crianças e adolescentes no País, segundo dados de 1997. 

Violência Doméstica, segundo alguns autores, é o resultado de agressão física ao companheiro ou companheira. Para outros o envolvimento de crianças também caracterizaria a Violência Doméstica.
A vítima de Violência Doméstica, geralmente, tem pouca auto-estima e se encontra atada na relação com quem agride, seja por dependência emocional ou material. O agressor geralmente acusa a vítima de ser responsável pela agressão, a qual acaba sofrendo uma grande culpa e vergonha. A vítima também se sente violada e traída, já que o agressor promete, depois do ato agressor, que nunca mais vai repetir este tipo de comportamento, para depois repetí-lo.
Em algumas situações, felizmente não a maioria, de franca violência doméstica persistem cronicamente porque um dos cônjuges apresenta uma atitude de aceitação e incapacidade de se desligar daquele ambiente, sejam por razões materiais, sejam emocionais. Para entender esse tipo de personalidade persistentemente ligada ao ambiente de violência doméstica poderíamos compará-la com a atitude descrita como co-dependência, encontrada nos lares de alcoolistas e dependentes químicos .